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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

E EU QUERIA SEMPRE VOLTAR...

  Era domingo, e eu continuava com a minha consciência, refletindo, procurando explicar o que não se explica: Porque aquelas pessoas, naquela igreja pareciam malucas e desesperadas. E hoje eu sei que são desesperadas mesmo, pelo Amor daquele que sempre deveria ter ocupado o primeiro lugar na nossa vida: Cristo o filho do Deus vivo.     Nessa época eu frequentava a igreja católica, quando minha primeira filha fez um ano eu me separei do meu esposo e quanto ela tinha cinco anos nós voltamos a morar juntos como uma família. Muitas coisas aconteceram nesse espaço de tempo em que ficamos separados, nos magoamos muito, estávamos feridos na alma mesmo.  Voltamos a morar juntos, mas não nos entendíamos, nossa vida era muito difícil. Um casal amigo nos convidou para o EPC (Encontro de Pais com cristo) era um evento da igreja católica, nós fomos, foi muito bom. Renovamos nosso casamento lá, foi muito emocionante. Após esse encontro, ficamos comprometidos a participar de um grupo semanal que se reunia numa casa para confraternizar e falar sobre os problemas das famílias, dos relacionamentos, rezar um pouco e esse grupo era domingo à noite. E eu comecei a ir na comunidade Evangélica, era esse o nome na época, que também era no domingo e comecei a faltar ao grupo do EPC. Um dia meu esposo chegou pra mim e disse: tu vai hoje no EPC comigo ou tu vai continuar indo nessa igreja de crente? Decide, ou tu vai comigo ou tu vai ser crente. É, ir no EPC com ele era tão certinho,tão racional, ninguém pulava, nem erguia as mãos, nem caia, nem falava coisas estranhas. Era tão racional. Mas eu queria estar lá onde o irracional acontecia, onde tinha aquela PRESENÇA DE DEUS. Era isso, a PRESENÇA DE DEUS QUE EU TANTO PROCUREI.  Eu disse ao meu esposo: eu decidi eu vou ser crente. você que está lendo pasme, como ele pasmou. Mas eu queria ser crente e fui para a igreja de novo e sem defensiva eu comecei a me entregar de corpo e alma e tudo começou a acontecer.

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